CAPTURA AUTOMÁTICA DE DADOS.
APLICAÇÃO RFID
A PRINTSCOM atua em vários seguimentos de aplicações de RFID.
A tecnologia RFID é usada em todas as áreas que necessitam da captura automática de dados, permitindo a identificação de objetos sem contato físico, via radiofreqüência, com aplicações que variam de sistemas de pagamento via Internet, seguros, a automatização industrial e o controle de acesso.
A tecnologia já se tornou comum nos pedágios de algumas rodovias.
Ao invés de os carros pararem, um cartão provido com o microchip RFID é colocado no para-brisa do veículo, enviando seu código de identificação para as antenas ou leitores eletrônicos localizados na cabine de cobrança.
Uma vez reconhecido o código, a passagem é liberada.
Usados embaixo da pele, os dispositivos podem armazenar registros completos que incluem desde a identidade, o tipo sangüíneo e outros detalhes da condição do paciente a fim de agilizar o seu tratamento.
No caso de uma emergência, o chip pode salvar vidas, já que reduz a necessidade de testes de grupo sangüíneo, alergias ou doenças crônicas, além de fornecer o histórico atualizado dos medicamentos em uso pelo paciente. Com isso obtém-se maior agilidade na busca de informações e tratamento sem a necessidade de localização dos prontuários médicos.
O uniforme dos funcionários, crachás de visitantes, remédios e equipamentos também podem ser etiquetados, criando um ambiente de administração estruturado, reduzindo erros e aumentando a segurança das pessoas.
Implantes de chips RFID no corpo humano também podem ser usados como uma alternativa para identificar fraudes, prover a segurança no acesso a lugares restritos como salas de controle, cofres de bancos, Data Centers, entre outros.
Combinado com outros sensores para monitorar as funções do corpo, o dispositivo poderia armazenar as condições psicológicas das pessoas e detectar condições de stress e medo, por exemplo. Atualmente prisões de algumas cidades norte-americanas utilizam pulseiras.
Auxílio nas operações de recebimento, separação, transporte, armazenamento e expedição de materiais em depósitos e armazéns;
Inventário de produtos em tempo real, garantindo um correto levantamento dos estoques existentes;
Controle de qualidade, possibilitando o controle de produtos de forma integrada e automática ao sistema de manufatura.
Outra aplicação para controle de acesso das pessoas está na emissão de ingressos para eventos como cinema, teatros, estádios de futebol, etc. Ao chegar ao local, a pessoa passa o ingresso (com um Transponder) por um leitor instalado na entrada, liberando o acesso aos seus assentos e áreas de alimentação.
Nesse caso, o uso de dispositivos RFID também dificulta a falsificação dos ingressos e pode aumentar a rapidez e a segurança do acesso das pessoas a esses locais.
Uma aplicação bastante promissora para a tecnologia RFID está nas linhas de montagens de veículos ou de máquinas industriais. Nesse tipo de indústria, normalmente os produtos se movimentam com velocidade constante e não podem reduzir a marcha para leitura.
Com a RFID todo o processo de montagem pode ser monitorado desde o início até a entrega final do produto ao consumidor, facilitando, inclusive, o acompanhamento nos casos de manutenção.
No caso dos veículos, a tecnologia pode ser utilizada ainda como integrante de sistemas de proteção contra furtos, atuando no sistema de ignição até o travamento de portas e bloqueio de combustível do veículo.
Podemos encontrar aplicações da tecnologia RFID especialmente relacionadas à segurança nas transações bancárias. Uma aplicação está nos cartões bancários do tipo “Smart Card”.
Entende-se como Smart Card todo dispositivo que permite um processamento interno, cálculos aritméticos e a tomada de decisões a partir de determinadas informações codificadas. Iniciativas recentes incluem a combinação de cartões bancários deste tipo com Transponders.
O código de barras ainda é uma boa solução quando o objetivo é coletar informações em processos bem estruturados e projetados, onde se tem acesso direto ao produto, como armazéns, por exemplo.
Já as etiquetas RFID são mais eficientes na coleta de informações de recursos móveis (sem visada direta) e de processos de negócios não estruturados, oferecendo para esses ambientes um controle mais eficiente e sistemático.
SOLUÇÕES
Microchips RFID estão sendo desenvolvidos para uso acoplados a dispositivos do tipo GPS (Global Positioning System), sistemas baseados em satélites e desenvolvidos para navegação, que permitem localizar, com precisão, a posição de um produto ou pessoa em qualquer ponto da superfície da terra.
Utilizados dessa forma, poderiam ser usados em pessoas (executivos, por exemplo), como uma forma de proteção e localização no caso de atentados ou seqüestros.
Algumas empresas aéreas estão utilizando as etiquetas RFID nas malas dos passageiros, procurando dessa forma reduzir perdas de bagagens e facilitar o itinerário das malas nos casos de mudanças nos planos de vôo das companhias. Da mesma forma, os portos também podem utilizar a tecnologia RFID para rastrear bagagens de passageiros, containeres e demais cargas transportadas em navios.
Outra aplicação é o uso de Transponders em cargas terrestres para circulação em rodovias, visando um melhor controle dos produtos e fiscalização na emissão de notas fiscais com o intuito de reduzir contrabando e até mesmo o tráfico de drogas.
A logística é um setor que vem se expandindo devido a constantes mudanças no mercado mundial. Com o avanço da tecnologia, estão se desenvolvendo novos recursos e oportunidades para as empresas realizarem seus negócios.
Dentro da logística estão envolvidos vários processos, como transporte, estoque, armazenagem, manuseio de materiais entre outros e a utilização da tecnologia RFID se faz presente visando redução de custos, menor desperdício, maior agilidade nos processos e maior satisfação dos clientes.
Dentre as aplicações da RFID neste setor destacam-se:
Por exemplo, quando um cliente portando um Smart Card, associado com o Transponder RFID, chega a um caixa eletrônico bastará fornecer sua senha de acesso e um Leitor, junto ao equipamento, varrerá o corpo buscando captar as informações contidas no chip que irá transmitir outros dados pessoais e autorizará a transação.
Uma outra aplicação possível seria colocar Transponders no papel moeda, procurando com isso reduzir a falsificação. Com o chip nas cédulas de dinheiro, a contagem de grandes quantias também seria feita muito mais rapidamente.
A União Européia decidiu usar passaportes biométricos dotados de um microchip RFID que, além da identificação do portador (nome, filiação, data e país de nascimento e outras informações) conterá sua foto digitalizada e os dados de identificação com os parâmetros característicos do rosto humano (distâncias e ângulos entre olhos, boca, nariz, maçãs faciais) e, no futuro, a impressão digital digitalizada.
O governo dos EUA também está adotando o uso de um passaporte com dados biométricos capazes de serem lidos por leitores especiais. O objetivo é dificultar a falsificação do documento e facilitar a tarefa das autoridades de imigração ao rastrear um indivíduo (ou, pelo menos, seu passaporte) em qualquer região onde se implemente uma rede de sensores.
Neste caso, em se tratando de um chip RFID, os sinais podem ser captados por sensores situados no raio de alguns metros dentro de locais de grande movimento como aeroportos, estação ferroviária, rodoviária, etc.
A primeira tecnologia desenvolvida com o objetivo de solucionar problemas de rastreamento e identificação de produtos foi o código de barras.
Nesses sistemas, dispositivos leitores (canetas ópticas, pistolas laser e outros), transformam as informações contidas em uma etiqueta com um código de barras impresso, em seqüências de sinais elétricos correspondentes e proporcionais aos dados nela contidos, enviando essa informação para um terminal que armazena os dados coletados e, posteriormente, os transfere para processamento.
A tecnologia RFID pode ser utilizada na identificação e rastreamento de produtos em situações onde o código de barras ou outra tecnologia de identificação não atenda a todas as necessidades, podendo ser usada isoladamente ou em conjunto com esses outros métodos de identificação.
Entretanto, a tecnologia não deve ser considerada como um substituto dos métodos de identificação existentes atualmente. Ao contrário, essas tecnologias devem co-existir por muito tempo, aplicando-se uma ou outra à situação mais conveniente.